O diálogo tem um papel importante na nossa sociedade, já que é com ele que resolvemos grande parte da nossa convivência social. Exige paciência, escuta e escutar os outros e a disponibilidade em aprender.
Ensinar as crianças a escutar se coloca a um passo importante para o diálogo, isso porque ele nasce na escuta e no respeito pelas opiniões diferentes. É importante também as colocar como vozes ativas, falando sobre seus sentimentos e seus incômodos, para uma construção de um relacionamento saudável entre as duas partes, seja no ambiente familiar ou escolar.
É importante encontrar uma estratégia que funcione para que as crianças entendam como o diálogo impacta em sua rotina, mas que também funcione para os pais que precisam se achar em um momento em que os filhos precisam de limites, mas também a se sentirem válidos e confortáveis para o diálogo.
Fale sobre as coisas erradas que elas fazem, com paciência e afeto, para que eles entendam onde estão errando e que possam melhorar por vontade própria, e não por medo e por se sentirem coagidos.
O entendimento vai fazer com que as crianças aprendam a respeitar os que falam, ao tempo que também vai mostrá-las que elas também podem se abrir e conversar abertamente sobre o que as incomoda e como as pessoas em sua volta podem ajudá-las nisso.
A infância é o primeiro contato com a socialização, e nem todas as crianças conseguem estabelecer um discurso concreto e organizado, e as mais novas até mesmo a falar, por isso é importante também entender os modos de comunicação possíveis para isso, como algumas atitudes.
O diálogo potencializa o aprendizado, mas principalmente, as relações sociais, já que com ele tentamos mudar o que está nos incomodando e melhorar o possível.
Oferecer um ambiente seguro e saudável para as crianças é a melhor oportunidade para que elas se sintam abertas para dizer suas impressões sobre o mundo e sobre suas relações, dúvidas e problemas, ajudando assim a enriquecer uma fase que é tão importante para o resto da vida do indivíduo.