O tratamento para uma criança insegura é mais simples do que parece, mas precisa contar com paciência por parte dos pais/responsáveis para que essa recuperação de confiança seja um caminho calmo e no tempo de cada indivíduo.
As crianças precisam estar em um ambiente repleto de afeto, carinho e segurança. Quando uma criança começa a demonstrar sinais de insegurança, pode significar que ela não esteja mais se sentindo tão segura, ai que começam as dúvidas do que fazer para ajuda-la
De modo geral, o diálogo e o fortalecimento do vínculo familiar, o cuidado com certas atitudes, e um reforço para a saúde mental das crianças (como consultas com psicólogos) são algumas das providências mais recomendadas.
Separamos algumas outras atitudes simples que podem ser acrescentadas na rotina da família para ajudar uma criança insegura. Confira:
Aumentar sua autonomia
Para os pequenos, é muito importante para o seu desenvolvimento que sua autonomia seja incentivada (colocar link do artigo). Ao aumentar a autonomia das crianças, isso faz com que elas retomem algumas atividades sozinhas e pouco a pouco construam novamente sua confiança.
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Reduzir as críticas
As críticas tem grandes responsabilidades na insegurança das crianças. Ao serem criticadas, elas começam a duvidar de suas capacidades e não querem mais fazer nenhuma atividade sozinha com medo de serem julgadas. Então, se houver necessidade de reclamar de algo, que seja no diálogo e explicando o que os pequenos podem fazer para melhorar o alvo da crítica.
Evitar demonstrar frustrações
Tudo que uma criança insegura não quer é frustrar seus responsáveis. Quando isso acontecer, evite demonstrar uma frustração muito efetiva, procure sempre conversar e entender o que aconteceu de errado e o que pode mudar.
Dê responsabilidades apropriadas para a faixa etária da criança
Dando responsabilidades apropriadas para as crianças diminui os riscos de fracasso e aumenta as chances da confiança ser reestabelecida, assim aumentando a autoestima e diminuindo a insegurança da criança.
É importante que a família estabeleça uma relação de confiança e diálogo com a criança insegura, para que elas se sintam a vontade para entender o que estão sentindo, o motivo disso e o que fazer para melhorar.
O acompanhamento com profissionais como psicólogos também é fundamental para que esse processo seja o menos traumático possível, e para que as crianças comecem a construir uma saúde mental saudável que as acompanhe para toda a vida.